Psicología

Centro MENADEL PSICOLOGÍA Clínica y Tradicional

Psicoterapia Clínica cognitivo-conductual (una revisión vital, herramientas para el cambio y ayuda en la toma de consciencia de los mecanismos de nuestro ego) y Tradicional (una aproximación a la Espiritualidad desde una concepción de la psicología que contempla al ser humano en su visión ternaria Tradicional: cuerpo, alma y Espíritu).

“La psicología tradicional y sagrada da por establecido que la vida es un medio hacia un fin más allá de sí misma, no que haya de ser vivida a toda costa. La psicología tradicional no se basa en la observación; es una ciencia de la experiencia subjetiva. Su verdad no es del tipo susceptible de demostración estadística; es una verdad que solo puede ser verificada por el contemplativo experto. En otras palabras, su verdad solo puede ser verificada por aquellos que adoptan el procedimiento prescrito por sus proponedores, y que se llama una ‘Vía’.” (Ananda K Coomaraswamy)

La Psicoterapia es un proceso de superación que, a través de la observación, análisis, control y transformación del pensamiento y modificación de hábitos de conducta te ayudará a vencer:

Depresión / Melancolía
Neurosis - Estrés
Ansiedad / Angustia
Miedos / Fobias
Adicciones / Dependencias (Drogas, Juego, Sexo...)
Obsesiones Problemas Familiares y de Pareja e Hijos
Trastornos de Personalidad...

La Psicología no trata únicamente patologías. ¿Qué sentido tiene mi vida?: el Autoconocimiento, el desarrollo interior es una necesidad de interés creciente en una sociedad de prisas, consumo compulsivo, incertidumbre, soledad y vacío. Conocerte a Ti mismo como clave para encontrar la verdadera felicidad.

Estudio de las estructuras subyacentes de Personalidad
Técnicas de Relajación
Visualización Creativa
Concentración
Cambio de Hábitos
Desbloqueo Emocional
Exploración de la Consciencia

Desde la Psicología Cognitivo-Conductual hasta la Psicología Tradicional, adaptándonos a la naturaleza, necesidades y condiciones de nuestros pacientes desde 1992.

domingo, 25 de octubre de 2020

“Ele está em toda parte … em todos os mundos…”

O Buddha, estátua do séc. XI escavada na rocha em Gal Vihara. Polonnaruwa, Ceilão. (…) Estas considerações nos aproximam da ideia búdica — e vedantina — da não-realidade do mundo [1]; para torná-la mais familiar, apelaremos a uma certa capacidade de imaginação e faremos a questão em sentido inverso: o que significa, então, a crença comum de que o mundo é real — absolutamente real? Como podemos chamar de “reais”, sem usar a menor nuance atenuante, fenômenos que se reduzem a quase nada, não em sua ambiência imediata, sem dúvida, mas desde que consideramos o espaço e o tempo em toda a sua extensão? Ninguém contesta a realidade relativa de uma certa árvore, de determinada gota de espuma, de um certo sonho; mas o que representa a árvore na escala das galáxias, e o que significa sua vida efêmera, mesmo que dure séculos, em relação aos períodos geológicos, que por sua vez se reduzem a instantes? O que é a realidade de uma ínfima gota d’água em relação ao oceano e seus milênios de existência? Dir-nos-ão, sem dúvida, que todos sabem de certa forma que o tempo é relativo, mas não é essa a questão, porque há saber e saber: quem, então, “vive” concretamente a simultaneidade e a evanescência das coisas, a ponto de se superar a si mesmo e de apreender com isso o caráter quase onírico da corrente das formas? Mas há também a ignorância no plano das coisas naturalmente simultâneas, ou seja, a incapacidade da maior parte dos homens de “ser” os outros, de viver, por assim dizer, duas vidas ao mesmo tempo, ou todas as vidas: se o homem se sente tão à vontade em seus limites, é porque sua imaginação não lhe permite ter consciência do que se passa em certos outros homens, em outros continentes, em outros mundos espirituais; de fato, a falta de imaginação é para muitos uma condição da felicidade, pois ela contribui para essa sensação fácil de segurança de que a maior parte tem necessidade para se sentir feliz, na falta de uma felicidade superior adquirida sobre os escombros de um equilíbrio anterior; dir-se-ia que o homem tem necessidade de erros para poder dormir tranquilo. O Intelecto divino, no qual não há nenhuma imperfeição, conhece as coisas tanto em sua sucessão quanto em sua simultaneidade: ele vê tanto o desenrolar lógico das coisas quanto sua possibilidade global; conhecendo as substâncias, ele conhece ao mesmo tempo os acidentes, no nível de realidade — ou de irrealidade — que é o seu. Um tal homem, na idade média, caminha numa certa cidade e acredita viver “agora”, no que ele não se engana mais do que nós, está claro; ora, se esse homem, ao atravessar a rua, pensa profundamente em Deus, ele perde imediatamente esse aspecto de ilusão temporal e espacial que o separa de nós; a rua, em sua falsa “actualidade” [2], não mais o limita, ele saiu da instantaneidade enganosa, de sua situação corporal, espacial e psicológica; pensando em Deus, ele está ao nosso lado, e não somente isso: ele está também em toda parte, junto a todos os homens, em todos os mundos; ele está, de certa forma, em toda parte onde se pensa no Absoluto [3] e onde se pensará n’Ele, e, mantendo-se assim no centro, ele é como a testemunha de todas as coisas; a questão da inconsciência — ou da “falta de imaginação” — já não se coloca, pois é como se ele tivesse consciência de tudo, a partir do momento em que ele dirige seu espírito para o Vazio divino e se situa assim no meio do espaço e do tempo. Mas não há somente a questão da irrealidade do cosmo; há também a de sua relativa realidade, portanto da identidade de essência — identidade misteriosa e quase inefável — entre a manifestação e o Princípio, ou entre os símbolos e seu Protótipo; em “tal” luz ou em “tal” inteligência nós reencontramos a luz ou a inteligência “enquanto tal” — portanto toda aquela “que é” — a palavra “tal” exprimindo de início a particularidade ou a acidentalidade e, depois, na expressão “enquanto tal”, a essência ou a realidade, o “em-si” divino. O que não é diferente é idêntico; o mundo — macrocosmo ou microcosmo — não é “nem divino, nem não-divino”, ou ele tem as duas qualidades ao mesmo tempo. Formulações desse gênero, de aparência simplista ou irrazoável — o que é próprio das expressões antinômicas —, exigem mais do que a simples lógica, elas envolvem o que há na inteligência de mais misterioso, conforme o que se disse: “Ele (Deus) pôs Seu olho em seus corações, para lhes mostrar a grandeza de Suas obras” (Eclesiástico, XVII, 7). Notas [1] O Sufismo, já se sabe, tem a mesma doutrina, como testemunha esta passagem do Gulshan i Raz de Mahmûd Shabistârî: “O mundo é uma figura imaginária, uma sombra difusa do Infinito… a imaginação produz fenômenos objetivos que não têm existência real; da mesma forma, este mundo não tem realidade substancial, mas é apenas um espetáculo de sombras ou um jogo. Tudo é penetrado pelo Ser absoluto, em sua infinita perfeição. Há muitos números, mas só se conta Um único… A casa foi deixada vazia, exceto pela Verdade, pois num instante o mundo terá desaparecido.” [2] N. do T.: ser “em ato”, ser “de fato”. [3] Pode se tratar de um “Absoluto” em si ainda relativo, mas esse “Absoluto relativo” — o Ser criador e salvador — é absoluto em relação ao homem enquanto tal; ele só é relativo in divinis e no Intelecto. Extraído de Images de l’Esprit —Shinto, Bouddhisme, Yoga, de Frithjof Schuon, Le Courrier du Livre, Paris, 1982, pp. 76-79. Foto: Detlef Hansen – Wikimedia Commons. Artículo*: AQ Más info en psico@mijasnatural.com / 607725547 MENADEL (Frasco Martín) Psicología Clínica y Transpersonal Tradicional (Pneumatología) en Mijas Pueblo (MIJAS NATURAL) *No suscribimos necesariamente las opiniones o artículos aquí compartidos
O Buddha, estátua do séc. XI escavada na rocha em Gal Vihara. Polonnaruwa, Ceilão. (…) Estas considerações nos aproximam da ideia búdica — e vedantina — da não-realidade do mundo [1]; para to…

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