Psicología

Centro MENADEL PSICOLOGÍA Clínica y Tradicional

Psicoterapia Clínica cognitivo-conductual (una revisión vital, herramientas para el cambio y ayuda en la toma de consciencia de los mecanismos de nuestro ego) y Tradicional (una aproximación a la Espiritualidad desde una concepción de la psicología que contempla al ser humano en su visión ternaria Tradicional: cuerpo, alma y Espíritu).

“La psicología tradicional y sagrada da por establecido que la vida es un medio hacia un fin más allá de sí misma, no que haya de ser vivida a toda costa. La psicología tradicional no se basa en la observación; es una ciencia de la experiencia subjetiva. Su verdad no es del tipo susceptible de demostración estadística; es una verdad que solo puede ser verificada por el contemplativo experto. En otras palabras, su verdad solo puede ser verificada por aquellos que adoptan el procedimiento prescrito por sus proponedores, y que se llama una ‘Vía’.” (Ananda K Coomaraswamy)

La Psicoterapia es un proceso de superación que, a través de la observación, análisis, control y transformación del pensamiento y modificación de hábitos de conducta te ayudará a vencer:

Depresión / Melancolía
Neurosis - Estrés
Ansiedad / Angustia
Miedos / Fobias
Adicciones / Dependencias (Drogas, Juego, Sexo...)
Obsesiones Problemas Familiares y de Pareja e Hijos
Trastornos de Personalidad...

La Psicología no trata únicamente patologías. ¿Qué sentido tiene mi vida?: el Autoconocimiento, el desarrollo interior es una necesidad de interés creciente en una sociedad de prisas, consumo compulsivo, incertidumbre, soledad y vacío. Conocerte a Ti mismo como clave para encontrar la verdadera felicidad.

Estudio de las estructuras subyacentes de Personalidad
Técnicas de Relajación
Visualización Creativa
Concentración
Cambio de Hábitos
Desbloqueo Emocional
Exploración de la Consciencia

Desde la Psicología Cognitivo-Conductual hasta la Psicología Tradicional, adaptándonos a la naturaleza, necesidades y condiciones de nuestros pacientes desde 1992.

jueves, 27 de julio de 2023

O homem nobre vive o símbolo sempre como algo novo


O senhor tem razão, a impressão que se tem aqui é de um conto de Natal: em toda parte a neve pura e celeste, e um silêncio solene; isso me transporta de volta a minha infância, quando o inverno era para mim uma espécie de experiência sobrenatural. Essa solidão da neve que agora nos rodeia é de novo uma mensagem do mistério da “paz” e, portanto, também de uma serena sublimidade (serenitas), de libertação espiritual; não deixa de ter sentido que em alemão as palavras “paz” [Friede] e “liberdade” [Freiheit] soem de forma semelhante, e também “alegria” [Freude]; o que me leva a pensar na deusa Freia — não é à toa que esta palavra significa “mulher” [Frau], a Suprema Realidade feminino-divina da felicidade, do amor, da beleza e da fertilidade; o que corresponde à Lakshmî hindu. Em termos islâmicos, poder-se-ia dizer que o mistério da expansão, da expiração, do peito, portanto da inshirâh, surge como resultado do salâm; ou do islâm, quando se entende esta palavra em seu sentido primordial. Várias vezes já me referi a isto.


O manto de neve que agora jaz sobre esta área me lembra do significado espiritual da neve como elemento cristalino: ela ilustra a bênção celeste, a descida celeste — pois a neve tem em si algo de paradisíaco — e também uma Presença celeste purificadora, longe de toda luta das paixões; de forma semelhante sinto, nos países islâmicos, o chamado à oração, cujo som desce do Céu e que de certa foram dissolve todo ruído terreno.

Em relação com o milagre da natureza invernal, gostaria de dizer algo sobre as outras formas de manifestação da água, antes de tudo sobre a chuva, que o Alcorão compara com a bênção que dá a vida; ela simboliza a Iluminação vertical e direta que desce do Céu, em contraposição com a tradição horizontal, que transmite o sagrado de forma apenas indireta, e cujo símbolo é o rio. O rio vem da fonte — esta é a Revelação história e única —, enquanto a chuva não tem uma origem terrestre determinável; “o vento sopra de onde quer”; assim, a chuva significa a bênção espiritual intemporal ou que pode vir a qualquer momento. Essa bênção “cai do Céu”, e esse Céu está “dentro de vós”.

O lago transmite uma mensagem semelhante à da neve que tudo cobre com sua paz: ele é a Presença celeste, a Presença do sagrado que paira acima de tudo o que é mesquinho, é a Sakînah; contudo, de certa forma, ele está mais perto da vida real, menos distante deste mundo do que o manto da neve, e contudo ele é totalmente sagrado em sua calma e seu silêncio contemplativos. O lírio d’água e o cisne são aparentados ao lago, assim como os caniços e o salgueiro-chorão; e a Lua que nele se espelha; durante o dia, o caminho dourado do Sol.

E então o mar: ele fala do Si infinito, da força divina primordial; e também, em sua incomensurável imobilidade, da Paz; não é por nada que todos os rios desaguam no oceano.

O rio e o lago são ambos Presença do sagrado: o rio como força, como movimento, e o lago como tranquilidade existencial, como uma condição de pureza (…).

A estas considerações, gostaria de acrescentar o seguinte: toda experiência ou operação dos sentidos, direta ou indireta, que seja necessária, quer ela seja corporal ou anímica, tem um valor por assim dizer sacramental e um efeito correspondente, ao menos em princípio; no homem primordial e nos sábios iluminados, também concretamente, o que se dá pela natureza das coisas. Mestre Eckhart disse que aquele que compreendeu este mistério — ou seja, que o realizou — cada vez que come ou bebe recebe a Eucaristia; isso indica a santidade do alimento e do comer e do beber; por isso há povos ou tribos que, ao se alimentar, guardam um silêncio de temor reverencial, e está também aí o significado profundo da oração que se faz antes das refeições. Algo semelhante se aplica a outras experiências dos sentidos que sejam nobres, acima de tudo ao amor, e depois também à visão e à audição, pois ambas podem ser mundanas ou sagradas, exteriorizantes ou interiorizantes. Santidade do que é natural; santificação do que é natural; santificação pelo que é natural; nisso reside a nobreza espiritual do ser humano. Também se poderia dizer que essa nobreza é a devoção, portanto a Lembrança de Deus, quer seja direta ou indireta. E a isto está ligada a gratidão, pois o homem nobre não se deixa levar pelo hábito, ele vive o símbolo e a beleza sempre como algo novo, como no primeiro dia em que os encontrou; e por isso sua alma não envelhece, ela permanece numa infância intemporal e torna-se cada vez mais fiel a si mesma.

Frithjof Schuon, carta de 18 de janeiro de 1982 a Hans Küry. Traduzida do original alemão.

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